quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
KANT e o Juízo de Gosto
Estes dois tipos de prazer estão relacionados com qualquer espécie de interesse (no primeiro caso a gratificação sensorial que partilhamos com os animais; no segundo caso o nosso interesse racional no que tem valor objectivo). Apenas o nosso interesse pela beleza é um prazer desinteressado e livre. Daqui Kant parte para a definição de belo como 'um objecto de prazer independente de qualquer interesse'.
Esta noção de puro e livre prazer, cuja base de determinação é inteiramente subjectiva parece sugerir que Kant estaria pronto a afirmar que o juízo estético é meramente uma matéria de preferência privada. Mas, embora, surja de um sentimento subjectivo, Kant insiste que o nosso juízo de que qualquer coisa é bela implica que se represente esta como um objecto de prazer universal."
Cottingham, History of Western Philosophy
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
Wild Horses
E porque hoje está a chover,e porque a nostalgia por vezes bate á porta...e porque me apeteceu...
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
Video para hoje
Se possível vejam o filme. Com certeza que já o receberam nas vossas caixas de correio electrónico. Levanta questões muito interessantes. www.ZeitgeistMovie.com
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Video do dia que me apetece colocar aqui
Pradise Lost- "Mouth"
Para criarem a vossa própria rádio, sem interrupções e publicidade chata, há um link muito interessante...www.lastfm.com...é só fazerem o registo e colocarem os artistas que mais lhes agradarem! é uma boa companhia para o dia a dia.;)
..................?!? 08:34
domingo, 25 de janeiro de 2009
Percepção e Realidade
"Na psicologia, o estudo da percepção é de extrema importância porque o comportamento das pessoas é baseado na interpretação que fazem da realidade e não na realidade em si. Por este motivo, a percepção do mundo é diferente para cada um de nós, cada pessoa percebe um objeto ou uma situação de acordo com os aspectos que têm especial importância para si própria.
Muitos psicólogos cognitivos e filósofos de diversas escolas, sustentam a tese de que, ao transitar pelo mundo, as pessoas criam um modelo mental de como o mundo funciona .
À medida que adquirimos novas informações, a nossa percepção altera-se.
Assim como um objecto pode dar margem a múltiplas percepções, também pode ocorrer de um objecto não gerar percepção nenhuma: Se o objecto percebido não tem embasamento na realidade de uma pessoa, ela pode, literalmente, não percebê-lo. "
É neste princípio que baseio os meus trabalhos. Na percepção e seus estímulos. Pinto aquilo que vejo, faço concordâncias de imagens dando outros sentidos áqueles primários. Pinto imagens do dia a dia, relaciono-as, dou-lhes nova casa, novo abrigo. O que vejo, o que ouço,é aquilo que sou e aquilo que transmito!
sábado, 24 de janeiro de 2009
Referências...Interferências
"Ao olhar não se deve pensar nunca aquilo que a pintura-como todas as coisas deste mundo-"deve ser", ou no que muitos querem que ela seja. A pintura pode ser tudo.(...)Pode ser o que somos, o hoje, o agora e o sempre. Convido-vos a brincar,a olhar atentamente...convido-vos a pensar."
Antoni Tàpies- "A práctica da arte"